Arreda homem, que aí vem mulher!

Arreda, homem, que aí vem Mulher!

Devido a cultura patriarcal e sua historiografia entidades como pombagiras são vistas a fretene a uma população misógina e excludente, como um espírito vinculado a promiscuidade, ao mal, traições e destruições de valores sociais e cristãos.

Pombagira ao contrário do que disseminam, são entidades de grande valores e potências que sempre estiveram ao lado das mulheres oprimidas, levando uma mensagem de empoderamento do despertar do poder e da beleza existente de cada um dos seus devotos, da sensualidade do amor ao seu próprio corpo e o controle de suas vidas nas próprias mãos. Seus aconselhamentos são verdadeiros aprendizados de autovalorização, autopreservação, autocuidado, do despertar pessoal e da independência do desapego afetivo.

Geralmente Essas Grandes Senhoras muitas vezes são procuradas para conselhos amorosos. Ademais essa mensagem vem com uma sabedoria profunda contrapondo a romantização dos relacionamentos que oprimem mulheres.

Caros leitores, em alguns rituais de matriz africana as pombagiras são incorporadas aos seus devotos e curiosos com dogmas específicos de minimizarem ao estereótipo de mulheres vulgares, temidas, amoral, submissas a uma sociedade machista. Enfim, essa Grande Senhora passa a ser a erroneamente associadas ao demônio cristão.

Quando existe seriedade nos trabalhos com essas mulheres destemidas, haverá as provocações inquietantes com relações ás expectativas limitantes impostas por meio de caráter deturpado que influenciem pessoas a fazerem escolhas de falha moral, induzindo seus devotos a trabalhos de amarrações, destruições e separações de casais. Vale lembrar que o amor é um sentimento transformador e não uma moeda de desejos mundanos.

Eliz França

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