Atotô Obaluaywe.

“Atotó baluaê, meu pai vem nos valer o banquete para o rei vamos te oferecer”

Neste último dia do mês encantador de agosto, não poderíamos de deixar falar da importância da divindade Obaluaiê ou Omulú e do banquete do Rei o Olubajé.

Omulú ou Obaluaiê são orixás da terra quente onde nascem flores, frutas, legumes, verduras, grãos que saciam a fome e a vida e entre outras coisas que a terra fornece ao ser humano. Essa divindade traz consigo um grande aprendizado a darmos valor a vida, ao cuidado com o corpo, com a saúde e o valor do ser humano com o Criador e dos orixás que habitam em cada um de seus devotos.

Esse grandioso orixá ensina que nenhum dinheiro compra a saúde e demostra uma das suas virtudes ao livrar povos inteiros das doenças sejam elas físicas e mentais, das pestes e um dos piores de todos os males a fome. Obaluaiê ou Omulú mostram aos seus devotos que a saúde é a maior riqueza.

Conta-se que em um dos seus grandes bailares que  essa divindade costuma vir recolhendo todas as energias ruins, limpando as moléstias, pestes, pobrezas e tudo que não traz axé aos seus devotos.

Quando esse grande Rei convida para seu banquete sagrado, ele pede que as pessoas aceitem de coração puro.

O banquete do Rei proporciona a sua comunidade muito mais do que a cura da enfermidade é um momento de partilhar com os adeptos da religião e seus convidados. É uma verdadeira comunhão em torno do resultado do trabalho, transformado em refeição, momento de agradecimento profundo ao senhor da terra.

O Olubajé é um ensinamento ancestral que coloca todos em torno da mesma mesa, compartilhando a mesma ceia sem descriminação.

Atótó!

Eliz França

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