Expo Religião, 2017. Tarde de autógrafo com Babalorixa Marcio de Jagun
Tomeje
Axé à todos. Sou o Tomeje. Iniciado em 27 de outubro de 1987 para o Orixa Ogun. Desde que conheci a religião dos Orixás eu sempre me preocupei em apreender qual a função da religião e da religiosidade na vida das pessoas. Eu quero entender como isso funciona. Como a religião e a religiosidade formam a fé de alguém. São muito anos de perguntas, muitos questionamentos pessoais e poucas respostas e creio que seguirei assim, aprendendo sempre.
Agora, graças a essa nova tecnologia, tenho uma oportunidade de interagir e trocar experiencias e vivencias dentro da religião e assim aprender uns com os outros. Eu mais que vcs, com certeza, aprendo a cada pergunta.
Eu tento compreender a nossa religião pensando sempre numa comunidade que se ajuda mutuamente. E não é diferente neste meio de comunicação, que assim como os livros, discos, cadernos, fitas, dvd's e outras ferramentas de divulgação de conhecimentos, este blog é somente mais uma forma de comunicação.
Porém este nova possibilidade não deve ser pressuposto para descuidarmos do aprendizado com nossos mais velhos nas roças, no seu dia a dia. Ainda que por vezes seja difícil, eu aprendi que é na roça que se vive a realidade da religião.
Meu trabalho aqui é muito mais do que só falar e responder questionamentos a cerca da religiosidade. Meu objetivo é promover a discussão de assuntos que nos afetam direta ou inderetamente, é lembra-los que somos parte do TODO, que somos uma só comunidade e que o indivíduo, apesar de dos seus anseios pessoais, está inserido numa família de axé e, neste contexto, quanto mais se pensa coletivamente, mais o individuo se fortalece.
Candomblé só se faz no coletivo.
Sejam todos muito bem vindo a este projeto e que nossos queridos Orixas nos encaminhem sempre no melhor destino. Axé, Tomeje.
11 comentários
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Olá,boa noite. Conheci o blog atraves de uma amiga. Vou tentar ser breve e omais clara possivel. Comecei minha vida no axe ha mais ou menos 8 anos, comecei atraves de uma pessoa que era feita de santo pertenceu auma cas por muitos anos e saiu dessa casa e começou a cuidar dos santos na sua residencia e a cuidar dos santos de algumas pessoas. Num certo momento eu estava passando por uma situação dificil ess pessoa fez um jogo pra mim, mas esse jogo nãofoi fieto na minha presença. Ela me disse que eu era ekedi. por motivoc particulares parei de ter contato com essa pessoa. Comecei a frequentar uma casa de umbanda ode tinha um titulo de ekedi, que hoje sei que não existe na umbanda. Atraves da mãe de santo dessa casa de umbanda conheci um pai de santo de candomble. Ai foi qdo eu realmente fiz meu primeiro jogo,e nessa ocasião o babá me falou que eu realmente era ekedi e que agora e estava na umbanda mas chegaria uma hora que eu iria fazer meu santo e cumprir minha missão no candomble. Nesse jogo ele me falou que eu tinha sido muito prejudicada por essa primrira pessoa e tinha que fazer um bori. Com esse pai de santo fiz Ebó e Bori. Mas por alguns motivos me afastei dessa casa de umbanda. Comecei a frequentar uma casa de umbanda trçada com nagô, nessa casa o pai de snto jogou,confirmou meu cargo e lá nessa casa a figura da Ekedi existe e fiz um trabalho espiritual com ele, que tive resultados muito positivos. Depois de uns dois meses frequentando a casa comecei a fazer parte.Nesse local tive boas experiencias, foi muito boa pra mim. Infelizmente tive que sair. Desde que sai da casa minha vida ficou muito confusa, então atraves de alguns jogos tive que fazer ebo pois o odu odi estava negativo.Joguei buzios com 3 pessoas diferentes e num jogo deu que eu tenho uma questão de dualidade, outro afirmou que sou ekedi e que estar numa casa de snto seria necessari pois a egregora da casa iria me ajudar nas questões de vida,pois tinha uma cobrança de estar inserida na religião. Nesse periodo que estou afastada fiquei com uma energia ruim, pesada que estava atingindoa vida das pessoas a minha volta. Por exemplo a vida material de uma amiga que tb é minhas socia ficou prejudicada. E nessa trajetoria fiquei sabendo que se eu não assumir meu cargo minha vida não caminha e o pior essa energia que tenho pode influenciar negativamente na vida das pessoas a minha volta.Gostaria de saber se o sr pode me esclarecer algo que possa me ajudar a esclarecer essa minha questão. Obrigada. Sua benção. Axé.
Autor
Flávia seja bem vinda ao blog, Obrigado pela visita e pelo apreço. As vezes é preciso ser um pouco mais duro nas respostas e esclarecer alguns pontos equivocados. Em umbanda não existe ekedji, no máximo temos a figura da Cambona, que inclusive pode ser uma rodante. Eu, Tomeje, não vejo com bons olhos essas traçadas de umbanda com seja lá o segmento que for Umbanda é umbanda e ponto final. Umbanda não se mistura, umbanda não tem jogo de búzios.
Sobre a primeira pessoa, vc disse que ele saiu e atende pessoas em sua casa, mas foi dado a ele esta autorização, ele é sacerdote? Ele tem as obrigações dadas? Na maioria das vezes não isso que ocorre, são pessoas que “acham” que sabem e que podem e acabam fazendo do religião uma verdadeira bagunça. Quanto a tal cobrança de vc ter que ficar numa religião…… olha isso é conversa pra boi dormir. Vc pode ser de candomblé, de umbanda, budista, católica….. seja o que for, se vc não estiver em paz com vc e não estiver equilibrada nada vai ser bom e nada vai fazer sua vida andar e por consequência as pessoas a sua vão notar e provavelmente isso vai fazer com que tudo dê errado na sua vida. Não acredito em religiões que oprimam e que obriguem alguém a ser ou fazer o que não querem ou que não estão ainda preparadas para fazer. Também não acredito que a sua energia seja tão ruim que influencie na vida dos outros. O pode ocorrer é vc estar tão deprimida ou “chata” (desculpe o termo kkkkkk sem ofensa) que isso esteja atrapalhando o seu desempenho profissional e a sua sócia esteja sobrecarregada de trabalho, isso eu creio que aconteça. Mas colocar a culpa na religião não ajuda, dizer que vc tem que se iniciar e viver na religião, talvez até contra sua vontade vai ajudar em quê??????
Como eu disse no início, as vezes precisamos ser um pouco mais duros nas palavras. Procure uma religião onde vc se sinta bem e feliz, eu torço pra que seja no candomblé, mas se for outra, ok, seja feliz. Se for no candomblé, não se entregue de cabeça, não mergulhe fundo logo no início, 2 meses é pouco tempo pra ter uma visão clara e precisa de uma Casa e do sacerdote, vá com calma, um passo de cada vez. Mas talvez seja importante fazer um jogo, mas nunca Casa séria e de tradição com alguém sério, ok? Para esclarecer suas dúvidas num jogo presencial. Asé e felicidades, Que Yemonjá te abençoe. Baba Tomeje.
Obrigada por sua atenção. Vou seguir seu Conselho,vou em uma casa e fazer um jogo com uma pessoa mais conceituada. Tenho certeza que irá me ajudar muito. Axé!!!
Olá, Babá Tomeje!
Nas minhas pesquisas me deparei com seu blog, gostei ! Das suas reflexões, ponderações sobre as diversas questões, temáticas trazidas com fundamento, e apresentando clareza sobre o Candomblé. Gostaria que me sugerisse um Ilê, um Babá de axé, Odara…que tenha um bom jogo também, caminho!
Faria essa gentileza irmão?
Agradeço desde já!
Autor
Nanda, desculpe a demora, nosso blog ficou desativado por causa de um ataque sibernético. Onde vc mora? Talvez eu possa indicar alguém sim, será um prazer. Asé e felicidades, Baba Tomeje.
Oiee,
BabaMotumbá!
Moro no Estácio, mas sua recomendação será de bom grado!
Tendo transporte público rs que chega, é um salto rs
Autor
serve em pedra de Guaratiba na Casa do meu Pai?
Olá, Babá Tomeje que ótimo!
O senhor vizualizar meu e-mail? Pode passar o endereço, contato para combinarmos?
Autor
Nanda pode enviar email para ori@ori.com.br. Pai Marcio de Jagun. Axe e felicidades.
Obrigadaaaa!!!
Axé e felicidades para nós todos!!
Autor
Axé e felicidades, Nanda.