Lançamento do livro “Ori” do Pai Marcio de Jagun.

CONVITE.LANÇ.RJ

8 comentários

Pular para o formulário de comentário

    • Vinicius Alves em 27 de abril de 2015 às 10:12
    • Responder

    Olá,

    A muito tempo acompanho suas respostas/artigos e por um bom tempo “deixei pra lá”, minha relação com os cultos afros devido a uma primeira experiência nada agradável nos terreiros de Umbanda.

    O fato é, que tenho um Ogum(Onire), conheço pouquissímo dele por literaturas pois nada encontrei (no Google), o que conheço dele é o que ele me mostra quando vem.
    Pois bem nesta última vez ele me deu um presente tão grande mas tão grande que me senti sendo “dele” no sentindo de ser muito grato e abençoado por ele cuidar de mim, tanto que pensei em procurar um rio Ogum para ser batizado. Porém encontro não encontro este rio, me surgiu a idéia de fazer um batismo de Ogum ou fazer a cabeça para Ogum, isso existe? O que quero é me aproximar muito dele e poder caminhar lado a lado ao orixá que me deu um dos maiores presentes de toda a minha vida.

    Resido em São Paulo, mas posso me deslocar a Campinas, conheces algum “pai de santo” de confiança e que tenho amor ao culto, digo amor pois quero fazer minha cabeça com alguém que não vá me enganar e que não vá medir esforços pra cuidar do meu Orixá.

    Obrigado!
    Vinícius

    1. Vinícius Alves, seja bem vindo. Tenho algumas perguntas para te fazer que talvez te ajudem a pensar sobre religião, ok? Em primeiro lugar. Como vc soube que é de Ogun,? Quem te disse isso é de sua extrema confiança? Pergunto isso porque, como vc disse, vc ainda não é iniciado e nem frequenta a religião, portanto é muito complicado afirmar que vc seja, de fato, de algum Orixa. Esta certeza, de que vc é de um determinado Orixa, só será confirmada na iniciação. Outro ponto importante é: O que vc conhece de candomblé? Afinal, quando vc citou o nome Onire, vc está falando de candomblé. Quando vc fala de ser batizado em um rio Ogun, isso me deixa dúvidas sobre o quanto e o que vc conhece da religião visto que o batismo no candomblé é feito exclusivamente por um sacerdote de candomblé e em certas circunstâncias muito bem definidas pelo jogo de búzios.
      Que bom que vc recebeu um grande presente de Ogun. Espero, sinceramente, que vc tenha sempre o merecimento de ser agraciado com gestos benevolentes dos nossos Orixas e de Olodumare. Mas não confunda as coisas, receber graças não te faz obrigado a ser da religião e muito menos te obriga a ser iniciado. Antes de indicar a vc uma Casa, eu penso que vc deve procurar pessoas de sua confiança, frequentar a Casa durante um bom tempo e ir, devagar e aos poucos, ir conhecendo a religião “por dentro”. Só depois de conhecer e saber se de fato vc se encaixa na religião é que vem o pensamento da iniciação. Nunca, de forma alguma, pense em se iniciar antes de ser abian durante um bom tempo numa boa Casa de Axé, ok?
      Antes de vc querer alguém que não meça esforços pra cuidar do seu Orixa, vc mesmo deve conhecer, amar, aprender o que é Orixa, o que e quem é o seu seu próprio Orixa. Só depois disso, e isso tudo só aprende frequentando uma boa Casa de Axé, vc poderá pensar que alguém vai cuidar do seu Orixa com carinho e respeito, ok? Não esqueça nunca disso que estou te falando, isso é basico na nossa religião. Axé e vamos conversando mais. Tomeje.

    • Vinicius Alves em 28 de abril de 2015 às 09:41
    • Responder

    Tomeje,

    Inicialmente gratidão por ter me respondido!! De coração!

    Realmente meu conhecimento sobre Candomblé, é curtíssimo, sendo que o que “conheço” é o que os outros falam por aí, confesso que tinha muito medo, e até um grande preconceito, (pois não entendia os fundamentos e os julgava com os olhos de quem está de fora).

    Fui uma vez, em uma saída de Oxóssi, mas esse Ilé, fica um pouco longe pra que eu frequente.
    Meu início foi na umbanda, em um terreiro que não era terreiro e que não pratica o bem, porém como nada conhecia, me serviu como porta de entrada e também para me instigar a procurar saber mais.

    Quanto a Ogum, foi algo que aconteceu aos poucos, ele sempre se fez presente, primeiro por uma afinidade pessoal, depois pelos “arrepios”, até que joguei Búzios e me veio esta notícia.
    Neste fim de semana passado, tive uma experiência muito forte com o “meu” Ogum, que me mostrou uma região que acredito ser na África, me mostrou uma tribo com pinturas brancas e vermelhas no corpo, como se ele pertencesse aquela tribo.
    E como ele me deu um enorme presente, quis/quero demonstrar a gratidão a ele, e além de agradá-lo quero me firmar junto a ele, por isso pensei em ser batizado, em fazer “minha cabeça”, pois quero/desejo que eu e ele venhamos a caminhar lado a lado nessa vida.

    Pergunto sobre locais de confiança, pois não queria cair em mãos erradas novamente, e dizem que no Candomblé se o “Babalorixá”, não acertar/firmar direito os Orixás a vida da pessoa não vai pra frente, por isso desejo alguém comprometido que vá fazer isso com amor, pois será a pessoa que firmará meu elo com meu Orixá.

    As pessoas que conheço são da umbanda, e não sei como encontrar uma casa de Candomblé.

    Desde já muito obrigado!!
    meu email: barao_si@hotmail.com

    1. Vinicius, eu acho muito complicado alguém num único jogo já definir que o consulente seja deste ou daquele orixa, e muito mais complicado é afirmar que este consulente seja de uma determinada qualidade daquele orixa. Portanto, vamos com muita calma neste assunto de saber qualidade do orixa, ok? Quanto ao sonho, sinceramente eu sempre repito que o sonho é um campo muito perigoso e que deve ser examinado com muita cautela e calma porque o sonho pode, muitas vezes, refletir o desejo inconsciente da pessoa, e por este motivo, não pode ser considerado com algo que seja premonitório ou que se deve dar tanta atenção sem a devida orientação, ok? Meu irmão, vá com extrema cautela neste assunto de iniciação, ok? Muita calma mesmo, porque é exatamente nestes momentos de desesperos que as pessoas se deixam iludir. Vou ver o endereço de um irmão, em quem confio, em Campinas e depois voltarei a dar notícias se vc ainda quiser. Vinícius, ninguém firma orixa na cabeça de ninguém, ninguém cuida certo ou errado do orixa de ninguém meu irmão, tudo parte do seu conhecimento do que é a energia orixa que habita sua cabeça. Recomendo que leia outros textos do blog e que visite o blog ocandomble.wordpress e veja os textos da Dayane, serão de grande utilidade para vc. Axé, Tomeje.

    • Maria em 28 de abril de 2015 às 16:15
    • Responder

    Motumba, Tomeje

    Muito boa a notícia desse livro, me interessei demais. Tenho muito interesse em conhecer o que representa o Ori na cultura iorubá, confesso que é meio complicado para mim compreender esta simbologia. Entendo a cabeça como divindade, entendo como soberana, como detentoras de vontade e como ente que necessita ser cuidada e alimentada como nossos orixás. Mas parece que não consigo compreender o Ori como um todo, entende? Porque pra mim é muito complexo essa separação cabeça-corpo, se é que ela existe. Enfim, espero que eu consiga ler o livro. O senhor sabe se vai ter vendas online também?

    Aliás, cadê MSC? Nunca mais vi… gostava de acompanhar as discussões dela aqui no blog!

    Axé

    1. Motumbá Axé, Maria. Acredito que se você adquirir esse livro do Pai Márcio de Jagun te ajudará bastante a compreender melhor esse assunto.
      Sobre a MSC, ela continua aqui, só que agora do lado de cá do blog, como Cátia. Rsrs. Aliás, aproveitando a oportunidade, quero um texto seu para publicar aqui. Rsrs. Axé, minha irmã. Felicidades. Cátia.

        • Maria em 29 de abril de 2015 às 08:51
        • Responder

        MSC é vocêê???? Mulheeeeeer, que maravilha! Devia ter desconfiado, rsrs. Fico muito feliz de você estar desse lado da tela, axé axé axé! O que conta de novo? Já viraste yawo? rs

        Minha irmã, em janeiro, se não me engano, pai Tomeje publicou um texto meu aqui no blog…

        Felicidades e boa sorte, minha querida.

        Axé

        1. Axé ooooo. Eu mesma, Maria. Rsrs. Obrigada pelas palavras. Ainda não virei yawô, mas estou seguindo o meu caminho como os Orixás querem. Rsrs. Pois então, vc disse que já enviou um texto, mas a questão é a seguinte: queremos outro. Pode ser? Kkkk. Axé, Cátia.

Deixe um comentário

Seu e-mail não será publicado.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

error

Enjoy this blog? Please spread the word :)