Projeto Cardume, feijoada beneficente
E aí, vamos a este evento do Cardume? A equipe Ori vai comparecer. Nos vemos lá. Axé, Tomeje.

Tomeje
Axé à todos. Sou o Tomeje. Iniciado em 27 de outubro de 1987 para o Orixa Ogun. Desde que conheci a religião dos Orixás eu sempre me preocupei em apreender qual a função da religião e da religiosidade na vida das pessoas. Eu quero entender como isso funciona. Como a religião e a religiosidade formam a fé de alguém. São muito anos de perguntas, muitos questionamentos pessoais e poucas respostas e creio que seguirei assim, aprendendo sempre.
Agora, graças a essa nova tecnologia, tenho uma oportunidade de interagir e trocar experiencias e vivencias dentro da religião e assim aprender uns com os outros. Eu mais que vcs, com certeza, aprendo a cada pergunta.
Eu tento compreender a nossa religião pensando sempre numa comunidade que se ajuda mutuamente. E não é diferente neste meio de comunicação, que assim como os livros, discos, cadernos, fitas, dvd's e outras ferramentas de divulgação de conhecimentos, este blog é somente mais uma forma de comunicação.
Porém este nova possibilidade não deve ser pressuposto para descuidarmos do aprendizado com nossos mais velhos nas roças, no seu dia a dia. Ainda que por vezes seja difícil, eu aprendi que é na roça que se vive a realidade da religião.
Meu trabalho aqui é muito mais do que só falar e responder questionamentos a cerca da religiosidade. Meu objetivo é promover a discussão de assuntos que nos afetam direta ou inderetamente, é lembra-los que somos parte do TODO, que somos uma só comunidade e que o indivíduo, apesar de dos seus anseios pessoais, está inserido numa família de axé e, neste contexto, quanto mais se pensa coletivamente, mais o individuo se fortalece.
Candomblé só se faz no coletivo.
Sejam todos muito bem vindo a este projeto e que nossos queridos Orixas nos encaminhem sempre no melhor destino. Axé, Tomeje.
3 comentários
Mojubá!
Caro Tomeje, esta é o segundo e-mail, que lhe envio. O primeiro em agradecimento à sua pronta resposta a um pedido meu, feito no site Candomblé | O Mundo dos Orixás. Esse pedido, que você achou melhor responder em privado, dizia respeito à necessidade de uma indicação de Terreiro de confiança.
Explico: Fiz obrigação (bori, onde fiquei 3 dias recolhida) e as quartinhas permaneceram em um centro. Soube, posterirmente, que o mesmo havia sido fechado e todos os assentamentos dos filhos que não foram avisados, ou não puderam ser encontrados, haviam sido despachados. Acredito que nesse caso, a responsabilidade seja, em grande parte, minha, já que deixei de frequentar o terreiro, por sentir-me afastada da fé, logo apos o Bori. Na verdade, eu não me senti nada bem, voltei a comunicar-me com o pai de santo (no mesmo dia da minha saída) que jogou e disse que tudo estava como devia estar.
Muitos anos se passaram e eu senti novamente o chamado. Agora, uma decisão adulta. Mas como tive más experiências, pedi-lhe que me orientasse.
Você prontamente atendeu via email, o que é compreensível.
Mas… as coisas nem sempre saem como o planejado.
Voltei ao site O Candomblé e de repente não o encontrei mais. (continuei estudando as matérias e artigos sobre a nossa religião (ou como queira chamar).
Passei dias procurando na minha conta de email seu contato e não achei.
Claro! O Google tinha a resposta e aqui estou eu, novamente, batendo à sua porta.
Foram tantos os caminhos e disparates, que no momento preciso de uma casa séria onde o jogo de búzios seja confiável, e que siga as tradiçoes.
Na época era impossível, deslocar-me para o Terreiro de sua indicação.
Moro no Rio de Janeiro próximo ao Recreio dos Bandeirantes (Vargem Grande).
Se você puder ajudar-me uma vez mais, nem terei como agradecer-lhe.
Axé!
Taíka
Autor
Taíka, que bom que vc está retomando sua fé e seu caminho espiritual. Seja bem vinda. Agora temos duas opções, vc pode jogar com meu Pai, em Guaratiba ou comigo. Este email é válido? Axé. Tmeje.
Ago!
Esqueci-me do principal: Que bom tê-lo reencontrado!
Parabéns pelo site!
Axé!