Religiões diferentes, sim, para sonhos iguais!


Religiões diferentes, sim, para sonhos iguais!

Respeitar a diversidade religiosa é um dever de ser cidadão, valorizando as contribuições que cada cultura religiosa contribuiu e contribuem ao longo da história. Por isso, é de extrema conscientização refletir as diferentes tradições de cada crença.

É importante frisar que a religião não deve estar desligada da cultura, temos que compreender as relações entre ambas, pois cairemos no etnocentrismo europeu no final século XIX onde impôs informações de religiões superiores e inferiores. Assim a compreensão do fenômeno religioso das tradições nos espaços sócias são importantes para o tratamento da temática como conhecimento, para repelir as amarras da idolatria e do proselitismo. Assim, a função da religião vai contribuir no processo de humanização na sociedade.

Hoje é comum conhecermos diversas pessoas de diferentes religiões no ambiente familiar, escolar, profissional entre outros e, consequentemente, com hábitos e tradições diversificadas. Respeitar é fundamental, pois o objetivo principal das religiões é transmitir para sua comunidade os aspectos positivos dos seres humanos relacionados a sua natureza, princípios e valores, apresentando a conscientização a compreensão do outro.

Ler, pesquisar e estudar o universo religioso é fascinante e muito enriquecedor para acabar com os fundamentalismos. Afinal alguns líderes religiosos fundamentalistas infelizmente semeiam ideias que sua religião é única, abolindo outras religiões que não estejam de acordo com seus princípios.

A religião tem como dever ensinar o amor como valor supremo da convivência humana. Em nome das religiões cabem atitudes de respeito buscando um diálogo de paz. Vale lembrar que a saudosa Clara Nunes ecoava com sua voz encantadora, há quase meio século, a necessidade do reconhecimento que todos são iguais e dignos de respeito em suas crenças. Cantando composições de Mauro Duarte, João Nogueira, João Bosco, Edil Pacheco, entre outros alertando a beleza da força da natureza, do Órísá, das crenças Indígenas, e na crença do Espirito Santo. Expressando na beleza de seu canto o saber do mandamento constitucional

O Estado sempre haverá de ser laico. Mas é o dever dos diversos ambientes sócias orientar o respeito a beleza da diversidade como uma forma de cessar ações de intolerância, inclusive no âmbito religioso que são caminhos diferentes, porém buscam a mesma finalidade. Sejamos mais tolerantes!

Eliz França

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