Dia Internacional da Mulher Negra

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                                                                  Dia Internacional da Mulher Negra ganha evento de beleza.

A data é um marco internacional da luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe

Ao analisarmos a temática da mulher negra, pesquisas realizadas nos últimos anos demonstram a gravidade da situação enfrentada: a mulher negra apresenta o menor nível de escolaridade, trabalha mais, porém com rendimento mínimo, em condições precárias e de informalidade; e as poucas que conseguem romper as barreiras do preconceito e da discriminação racial e ascender socialmente necessitam se empenhar mais e abdicar de outros aspectos de suas vidas, como lazer, relacionamento, maternidade.

Esta realidade, que manifesta resquícios do período de escravidão, tem sido transformada através da luta e da organização das mulheres negras na América Latina e no Caribe. Apesar de ainda em desvantagem, mais mulheres e, mais mulheres negras estão se inserindo na universidade e no mercado de trabalho, estão conquistando espaços importantes na economia, na sociedade, na política. Essas mulheres estão lutando para transformar a realidade, superar as desigualdades e construir uma nova cultura na sociedade, de combate à opressão de gênero e ao racismo.

É visível o avanço no processo de empoderamento da mulher na sociedade latinoamericana e caribenha. Demonstração disto é a ascensão das mulheres ao posto mais alto do país: atualmente contamos com três presidentas, Dilma Rousseff (Brasil), Cristina Kirchner (Argentina) e Laura Chinchilla (Costa Rica), eleitas e reconhecidas pelo seu projeto político e pelos destinos para os quais conduziram seus países. Essa conquista, contudo, demonstra a necessidade de, também, priorizar-se a questão racial no enfrentamento à opressão de gênero.

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho, é mais do que uma data comemorativa; é um marco internacional da luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe. Foi instituído, em 1992, no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, para dar visibilidade e reconhecimento a presença e a luta das mulheres negras nesse continente.

Clube Renascença, no Meier, RJ,  apresenta ‘Encrespando’, com objetivo de valorizar a beleza negra e incentivar a libertação dos fios

PROGRAMAÇÃO

16h – Abertura dos portões
17h – Palestra: A autoestima da mulher negra com a Associação de Mulheres Ação e Reação
18h – Workshop de cabelo crespo
19h – Dança Afro – Valéria Monã
19h30 – Dança – Femme Beats
20h – Show do rapper Mr. Ronney
21h – Show – Consciência Tranquila

Clube Renascença fica na Rua Barão de São Francisco, 54. Andaraí. Mais informações no e-mail mbpcarioca@gmail.com

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