Este livro é um fruto da sua tese de doutorado. Nele a autora discute algumas categorias que basear-se o feminismo, como por exemplo o gênero como categoria social e a subordinação da mulher como sendo universal. Utilizando-se de conceitos africanos. Ela faz uma crítica aos estudos de gênero ocidental feitos na perspectiva ocidental, oferecendo outras possibilidades nesse campo.

Oyèrónké, vai mais além apresentando ao leitor a compreender o processo de internalização do domínio masculino na esfera, apontando o tal processo incorporando a comunidade yorùba sob influência das categorias de gêneros impostas pelas sociedades colonizadoras.

A autora cita a distorção da tradução nas traduções de epistemologias sobre o corpo em yorùba para o inglês, pois segundo Oyèrónké, houve uma tradução errônea em tempos que em yorùba não carregam marcas de gênero e foram masculinizados na língua inglesa. O mesmo ocorreu com outros termos como por exemplo na figura femininas crenças demonizando suas divindades ao compararem com “bruxas”, carregando como um significado do mal. Porém na cultura yorùba figuras como estas não carregam esses significados.

A leitura desse livro será muito enriquecedora e essencial para os interessados em estudos de gênero e para a ampliação do olhar sobre o mundo fora da cultura ocidental. Boa Leitura!