Oriki Osumare

Oríkì Òsùmàré
Òsùmàré a gbe òrun li apa ira.
Ile libi jin ojo.
O pon iyun pon Nàná.
O fi oro kan idawo luku wo.
O se li oju obà ne.
Oluwo li awa rese mesi eko ajaya.
Baba nwa li ode ki awa gba ki.
A pupo bi òrun.
Olóbi awa je kan yo.
O de igbo kùn bi ojo.
Okó ijoku igbo elu ko li égun.
Okó ijoku dúdú oju e a fi wo ran.
Àse.
Òsùmàré permanece no céu que ele atravessa com o braço
Ele faz a chuva cair na terra.
Ele busca os corais, ele busca as contas de Nàná.
Com uma palavra ele examina Luku.
Ele faz isso perante seu rei
Chefe a quem adoramos
O pai vem ao pátio para que cresçamos e tenhamos vida
Ele é vasto como o céu
Senhor do Obi, basta à gente comer um deles para ficar satisfeito.
Ele chega à floresta e faz barulho como se fosse à chuva
Esposo de Ijó, a mata de anil não tem espinhos.
Esposo de Ijóku, que observa as coisas com seus olhos negros.
Àse
Tomeje
Axé à todos. Sou o Tomeje. Iniciado em 27 de outubro de 1987 para o Orixa Ogun. Desde que conheci a religião dos Orixás eu sempre me preocupei em apreender qual a função da religião e da religiosidade na vida das pessoas. Eu quero entender como isso funciona. Como a religião e a religiosidade formam a fé de alguém. São muito anos de perguntas, muitos questionamentos pessoais e poucas respostas e creio que seguirei assim, aprendendo sempre.
Agora, graças a essa nova tecnologia, tenho uma oportunidade de interagir e trocar experiencias e vivencias dentro da religião e assim aprender uns com os outros. Eu mais que vcs, com certeza, aprendo a cada pergunta.
Eu tento compreender a nossa religião pensando sempre numa comunidade que se ajuda mutuamente. E não é diferente neste meio de comunicação, que assim como os livros, discos, cadernos, fitas, dvd's e outras ferramentas de divulgação de conhecimentos, este blog é somente mais uma forma de comunicação.
Porém este nova possibilidade não deve ser pressuposto para descuidarmos do aprendizado com nossos mais velhos nas roças, no seu dia a dia. Ainda que por vezes seja difícil, eu aprendi que é na roça que se vive a realidade da religião.
Meu trabalho aqui é muito mais do que só falar e responder questionamentos a cerca da religiosidade. Meu objetivo é promover a discussão de assuntos que nos afetam direta ou inderetamente, é lembra-los que somos parte do TODO, que somos uma só comunidade e que o indivíduo, apesar de dos seus anseios pessoais, está inserido numa família de axé e, neste contexto, quanto mais se pensa coletivamente, mais o individuo se fortalece.
Candomblé só se faz no coletivo.
Sejam todos muito bem vindo a este projeto e que nossos queridos Orixas nos encaminhem sempre no melhor destino. Axé, Tomeje.
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