As suas cores são o marrom e branco ou vermelho e seu fio de contas intercalado com as mesmas cores, branco e marrom ou vermelho.
A sua saudação é: Kawó kabiyèsílé! – Venham ver o Rei descer sobre a terra! Ou Salve a Vossa Majestade na terra!
Na sua dança, o alujá, Xangô brande orgulhosamente seu oxé e assim que a cadência se acelera, ele faz um gesto de quem vai pegar num labá (sua bolsa) imaginário, que contém as pedras de raio, e lançá-las no ar.
QUALIDADES
Alufan: É idêntico a um Airá. Confundido com Oxalufan. Veste branco e suas ferramentas são prateadas.
Alafim: É o dono do palácio real, governante de Oyó. Ligado a Oxaguian.
Afonjá: É o dono do talismã mágico dado por Oyá a mando de Obatalá;Come com Yemanjá sua mãe. Patrono de um dos terreiros mais tradicionais e antigos da Bahia, o Axé Opô Afonjá, é o Xangô da casa real de Oyó.
Aganju: Veste marrom, Xangô guerreiro, feiticeiro, estreita ligação com Yemanjá e os Ogbonis
Agodo: Aquele que usa dois Oxês.Veste marrom, ligado a Yemanjá.
Barú: Veste-se de marrom/preto. Ligação com Yemanjá em Tapá e Exú, o único que não pode comer amalá
Obain: veste-se marron e ligado a Oyá
Oranfé: É o justiceiro, reto e impiedoso, que mora na cidade de ifé.
Obalubé: è o grande rei, ligado a Oba, Oxun e Oyá.
Os Airás são mais velhos, fazem parte da família real da dinastia Ifé/Oyó, suas contas são brancas rajadas de vermelho ou marron.
Airá Intilè: Veste branco/azul claro, aquele que carrega Lufan nas costas
Airá Igbonam: É considerado o pai do fogo, tanto que na maioria dos terreiros, no mês de junho de cada ano, acontece a fogueira de Airá, rito em que Ibonã dança sempre acompanhado de Iansã, dançando e cantando sobre as brasas escaldantes das fogueiras.
Airá Modé: É o eterno companheiro de Oxaguiã, só veste branco e não come dendê (só um pingo) sua conta leva seguí.
Airá Adjaosí: Velho guerreiro, veste branco, ligado a Yemanjá.
Poderemos encontrar vários nomes/títulos ainda para o mesmo Xangô: Olorokè; Jakutá; Dadá; Ajaká; Oronian; Orugã; Baáyanì seria seu irmão e um quinto Airá chamado Detá;
Axabó, Orixá feminino da família de Xangô,- Cultuados nas grandes casas matrizes baianas, Orixá pouco conhecido. Eternizada numa bela escultura de Caribé.
1 comentário
Mutumbá!
pelo oque li sobre Ayirá aqui no blog e pelo o que sempre ouvi falar, é uma divindade assimilada ao orisá Sòngó, porém não é uma qualidade, em parte, principalmente a qualidade Igboná seria originaria de Savé, e Intile seria um servo de Songo. sempre falam que suas contas são as brancas rajadas de vermelho ou marrom, porem sei que songo é branco e marrom intercaladas. pelo oque li num itan, Ayrá usava um colar vermelho vivo e Obatalá estourou o seu colar e o dele proprio e misturou alternando vermelho e branco. baseado nesse itan sempre usei um fio marrom e branco intercalado para songo e um vermelho e branco itercalado para ayra, oque acredito ser o mais correto. gostaria de saber a opnião de voces sobre o assunto, porque, não sei se estou correto, o uso da conta rajada é uma “evolução” do cnadomble, na africa primitiva não seria facil fazer tais contas, e pelo oque li, era usado apenas materias de uam unica cor, como coral, madeira, osso. da mesma forma é iroko, pelo o que li de sobre algumas casas antigas da bahia e algusn babalaos iroko é cinza e marrom , mas antigamente era costuem de se usar cinza rajado de branco que foi substituido pelo branco rajado de verde entre os jejes para Loko.