Fernando Lima

“Não sei de onde saiu esta pérola, mas certamente é um dos enganos mais esdrúxulos que se pode ouvir. Essa conversa de que  “Cada Casa é uma Casa” e “Cada Axé é um Axé”, fere um dos princípios mais elementares do Candomblé que é a “descendência Ancestral”.

Esse tipo de concepção é o que pode permitir o surgimento de situações inusitadas, como o surgimento de sacerdotes que ninguém sabe onde foi feito, de ritos inexistentes em Casas de referência e tantas e tantas deformações que encontramos por aí.

Quem é de Candomblé, tem que ter origem sim! Tem que ter certidão de nascimento, RG e CPF. É claro que a “administração” de cada Casa observa princípios próprios. Mas, a questão religiosa, não pode diferenciar tanto assim, das Casas de origem. Caso contrário, abriremos mão de princípios elementares e aí, vira o “salve-se quem puder”.”

 

Respostas de 3

  1. Boa noite, Tomeje. Poucas palavras, porém, valiosíssimas. Aprender com os mais velhos, sem dúvida, é incomparável. Obrigada por nos guiar, mesmo que à distância, a encontrarmos o caminho mais acertado dentro dos ideais de cada um.

    E quanto ao texto, o que eu tenho percebido é que muitos têm estado “sacerdotes”, mas que não o são verdadeiramente. Que saibamos separar o “joio do trigo” para que a religião não seja ainda mais deturpada. Axé!

    1. MSC… agora MCS..Da para escolher um nome só? Pelo amor de Ogum?????? rsrsrsrsrs.
      Te desejo Omi tutu, Ona tutu, Péle tutu. (água fresca, caminho fresco e calma/frescor). Fique tranquila, vc ainda vai ouvir essas palavras ou alguma recitação bem parecida. Axé, Tomeje.

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