Meus caros, este material foi retirado do site http://vidademacumbeiro.blogspot.com.br/2008/11/dicionrio-yoruba-portugues-5a-ed.html e será publicado em partes. Pode haver diferenças entre o exposto aqui e outros autores e pesquisadores. Parte 18

fà – empurrar, estender, esticar, puxar, arrastar, tirar (vd. sò)
fá – raspar, lento, barbear-se, tardio (vd. bó, ra)
fàágún – prolongar
fàdákà – prata (vd. àwo fàdákà, ide)
fáfá – inteligente (vd. lóyé, omú, takankan)
fáfáfá – ser ativo
faiya – encantar, seduzir
fàiyakò – abraçar
falowó – tirar com a mão
falulé – rastejar
famorá – beijar (vd. fenúkò, fenukonu, jètè)
fà-mora – fascinar
fà-mu – mamar, absorver, sugar
farabalè – calmo (ser calmo)
farahàn – aparecer, manifestar
fári – raspar (a cabeça) (vd. rari, írari)
fàrifari – barbeiro
fasoké – erguer, levar (vd. fikó, muro, gbé)
fáta si – apimentar
fatu – exterminar – (vd. pa)
fatumbi – título de um sacerdote de ifá
fayá – agradar, quebrar em pedaços
fá ya – rasgar (vd. ya)
fe – querer, gostar, amar, há muito tempo
fé – abanar, soprar, ventar (vd. jade, afé)
fè – expandir
febipa – enfraquecer (vd. musá)
fefe – rapidamente (vd. kankan, teté, kíakía)
fehintin – encostar
fe iná – abanar
fe-látegun – abanar
felayà, fé ìyàwó – casar (vd. gbéyàwó)
féle – ser magro
felelè – voar, pular, saltar (vd. fò)
féniyawo – casar
fenúkò, fenukonu – beijar (vd. famorá. jètè)
féran – gostar, amar, desejar, querer
fèrè – apito, gaita, flauta
fèrè – balão
férè – quase
feré-feré – alegremente
feregèdé – couve
fèresé – janela
feretutu – leve
fèsi – responder, falar (vd. dáhùn, fún-lési, èsì)
fesùnkò, fi-sùn – acusar
fetè – deficiente (vd. laipé)
fewó – furtar, roubar (vd. ifewó, jalè, olé)
fì – balançar
fi – para, com (preposição) (vd. fún)
fi – meter, colocar, por (vd. de, fi-si)
fí – parar (verbo) (vd. dé, ní, si)
fí – usar (vd. lò)
fi-ajè-um – enfeitiçar (vd. fiosó-um, kàn-logùn)
fibakó – enfiar (vd. kibo, tibo)
fibalé – fundar (vd. olupilese, da-silè)
fibo – qualidade de oxossi. come com ossanhe
fibó – encobrir, encantar
fíbo – molhar (vd. rin, tútú)
fibú – amaldiçoar
fidi – enrolar, arregaçar (vd. fún, fun ni)
fidí – vingar (vd. gbésan, yaró)
fifa – fumo (vd. itàba, efin)
fifalé – vagaroso
fifaro – triste (vd. nibinúje)
fifé – namoro (vd. àle)
fifè nlá – travessa de colocar comida (vd., àwo)
fifibú – infame
fifo – dor (vd. ìrora)
fifun – brancura
fi-fún – dar para, entregar, oferecer, gratifiar
fi-han – mostrar, revelar
fi ipá um – forçar
fijúbà – respeitar
fikan – tocar (vd. dun)
fikó – ensinar, levar (vd. kó, fasoké, muro)
fi-ko – pendurar, erguer (vd. gbé-ko)
filá – gorro, boné
fìlà – chapéu
fila obinrin – chapéu de mulher
filé – determinar
fí mi silè – largar (vd. ju-sile)
fi-mo – ficar
fín – dividir, esculpir (vd. pín, gbé)
fínràn – agredir
fi omi si – umedecer
fiosó – enfeitiçar (vd. fi-ajé-um, kàn-logùn)
fi-pámo – esconder, guardar
fi-ranse – enviar
firí – maior
fírígí – geladeira
firin – banhar
firma – fecho de colar de forma cilíndrica. suas cores indicam a vinculação de seu portador a um determinado òrìsà.
fisépè – rogar praga, xingar (vd. tase)
fi-si – meter, colocar, por (vd. de, fi)
fi-sile – deixar, conceder, permitir (vd. jékí)
fi súgà sí – adoçar
fi-sùn – acusar
fitafita – energia (vd. okun-ínú)
fitila – lâmpada, vela, lamparina (vd. àtanpa, àtupá)

Respostas de 12

  1. Caro irmão Tomeje, tenho acompanhado seu blog, e tenho tirado muitas dúvidas
    esta minha caminhada tive que desvaziar não só um copo mas sim uma jarra toda, gostaria que se fosse possivel esclarecer sobre o corte para exu, que na umbanda mista é muito usado dentro dos estudos que fiz, com uma diferença enorme , mas fico com certas duvidas , quem pode cortar ? quem esta preparado para fazer tal missão ? o mesmo para quem deve segurar o galo ? sempre me falaram que exu e dual, sendo assim nos mesmo devemos cortar para ele para que nosso exu não fique no comando de outros. se puder me esclareça, tenho achado seu blog respeitoso e confiavel.

    Agradeço
    Marcia

    1. Marcia Guerra, boa tarde e obrigado pelas visitas. Meu caminho aqui na net começou no blog ocandomble.wordpress em 2008 e me levou ao programa de radio ori, do Pai Marcio de Jagum e a este novo blog que vem crescendo ao longo do tempo, justamente por seguir a trilha do outro. Neste tempo de conversas e orientações tenho visto muitos desencontros e desinformações sobre a religiosidade afro. Não estamos aqui para dizer o que é certo ou errado, mas para tentar mostrar que a tradiçaõ de cada cultura, ao menos, deveria ser respeitada e estudada a fundo pelos zeladores. No caso da Umbanda. Eu tenho o grato prazer de ter sido de uma Casa de Umbanda tradicional e que lidava com a religião da forma mais simples possível, e nem por isso os resultados foram menores. Lá eu aprendi que Umbanda não faz sacrifício, ou se faz, é num caso extremo.
      Já há algum tempo que muitos sacerdotes de Umbanda tem se aventurado no Candomblé em busca de “novas formas de culto e novos conhecimentos” e tem levado estas modernidades para suas Casas de Umbanda. Vou citar exemplos de mudanças estruturais no conceito religioso da Umbanda que a tem descaracterizado. Jogo de búzios, matança, roupas, cantigas e fios de contas. Tudo ficou uma coisa só, não sabemos distinguir o que é de umbanda e o que e de candomblé, e assim perdem os dois lados. Estas pessoas são, como vc disse, de “umbanda mista”. Que nas rodas de conversas são chamados de “frango com tudo dentro” numa referencia pejorativa e depreciativa de que se trata de um culto sem referencias sólidas e sem raíz religiosa, é uma misturada, um caldeirão.
      Quanto a sua pergunta, tenho visto uma banalização do sacrifício litúrgico, hoje o galo e a galinha são moedas de troca, para tudo se mata galinha. Mesmo compreendendo que as Casas de umbanda e candomblé se tornaram urbanas e o tempo é escasso para todos, eu não entendo a banalização da matança. Tento achar motivos litúrgicos pra isso e não os encontro. Só vejo motivos financeiros e falta de conhecimento religioso.
      O sacrifífio litúrgico é um ato sagrado e a carne deve, necessáriamente, alimentar a comunidade. Este é o conceito principal da matança. Mas por falta de tempo e/ou espaço adequado para uma matança, que deve ser realizada no interior das Casas de axé, ou por falta de conhecimento deste rito, vemos que os animais são mortos e depositados/entregues nas ruas sem o menor cuidado e respeito. Essa prática denota um desconhecimento do citado anteriormente, a comunhão da família entorno da comida/axé.
      Ao invéz de matança a umbanda tem amaçí (banhos de folhas), rezas e velas, que são da prática da umbanda. Mas nas umbandas que praticam a matança assim como em vários candomblés a inverssão dos valores cerimonias é tão grande que um animal morto substitui todo o conceito milenar de sacríficio pessoal que deve ser feito pelo filho de santo. Entende? Sacrifício nõa é só martar frango, sacrifício pode ser feito com banhos, rezas, velas e principalemnte mudança de comportamento, Entendeu?
      Assim como no candomblé este ofício fica a cargo dos ogãs ou de um homem mais velho de iniciado. A dualidade a que vc se refere não se aplica no candomblé, onde Exú é masculino. As entidades pombagiras, apesar de associadas a Exú, são uma outra energia e outra história, mas na umbanda podem ser vistas como um lado feminino de Exú (eu discordo). Mas mesmo com esta dualidade, o sacrifício deve ser feito pelo homem e por alguém habilitado (Ogã), nunca pela própria pessoa, muito menos por mulheres, salvo em casos extremos de necessidade. Espero ter ajudado. Axé, Tomeje.

    2. Olá tomeje, como esta você; espero que em paz. Bom, quero deixar uma mensagem para Marcia Guerra, se você me permite, entenda o seguinte ninguém é dono de Èsu ele é um Orísa igual aos outros, acredito que se você ler publicações anteriores aqui neste blog vai perceber que o conhecimento da energia deste Orísa não é para qualquer um, eu fiz um texto atualizado à respeito de Èsu, mas espero que Tomeje autorize que eu o publique aqui para que todos o saibam que ele é universal, imparcial e nada faz por conta própria, outros nomes que talvez você acredite que é Èsu são para intimidar as pessoas, puro impressionismo nada mais. OKIRI OKO; esta aqui e ali, ele esta em toda parte, o fiscal da humanidade. Tomeje apesar de participar pouco com meus comentários, sempre leio o Blog; Parabéns!

      1. Marcio couto, obrigado pela participação. Faça isso mais vezes meu irmão. Com certeza teremos prazer em publicar seu texto, por favor me envie um email válido para que eu possa entrar em contato contigo e receber o material para publicar. Axé Tomeje.

        1. Olá tomeje, estou aguardando seu contato para te enviar o texto que escrevi à respeito de Èsu. Um abraço e ótimo 2013. Acredito que o e-mail agora esta certo.

  2. Meu iirmão eu concordo plenamente com suas afirmações, mas tenho vivenciado uma prática que não esta bem definida, pois bem nasci de pais evangelicos da congregação cristã no brasil, comecei a desenvolver minha mediunidade com meus 7 anos, e sempre fugia das casas de macumba, pois os valores implantados eram muito diferentes, efim tive a minha primeira incorporação a trs anos atyras uma entidade que amo muito nem sei se sou merecedora dessa graça Pai Onofre linha dos pretos velhos, e comecei incorporar linhas diferentes , tive que buscar orientação sobre todas as coisas e fui iniciar meus estudos para poder compreender tais praticas, fiz dois anos de sacerdote na umbanda um divisor de aguas, mas o que acontece é que sou filha de Oxossi segundo muitas estudos e busquei inclusive o jogo de buzios para que me confirmar, o prtoblema que amo a Umbanda e esta escolha parece minha e não do meu Orixa, qdo recebi o meu Boiadeiro ele já me pedia um bicho de quatro patas, fiquei realmente assustada, então começa uma nova rtaspa de estudos, principalmente na linha da esquerda, só que gostaria de entender melhor os cortes seus fundamentos, a resposta que tenho de muitos amigos é que a escolha não é minha , eu discordo acho que tenho uma grande participação nesse processo.
    Agora o caminho de escolhas e do nosso Orixa ou nosso ?
    Sinto uma energia magica no que se trata de Orixa , na roça no presencial , Orixa sempre se manifesta., então irmão este e meu grande conflito, só espero estar seguindo as práticas evolutivas mais corretas, mas ainda tenho muitas duvidas.
    Um forte Abx, Axé Marcia

    1. Marcia, vamos analisar a questão com frieza e técnica. Memso que na umbanda que vc pratica ou frequenta haja a matança, esta matança deve obedecer a critérios muito rígidos e claros e bem definidos sobre qual Orixa ou entidade pode receber este sacrífico e qual entidade ou orixa não pode receber o sacrifício.
      O primeiro passo que eu te indico para resolver este conflito é saber direitinho e com toda certeza quem são os dois orixas principais, aqueles que chamamos de pai e mãe de cabeça, são sempre dois, não necessariamente um casal -masculino e feminino- mas um par de orixas. Tendo esta definição já um grande passo porque serão estes dois orixas que ficarão responsáveis por definir o que deve e o que não deve ser feito de sacrifício litúrgico.
      Portanto, um boiadeiro nunca e em hipotese alguma poderia exigir nada, nem um copo dagua, sem que os orixas principais dessem permissão. Sendo assim, o pedido de bicho de quatro pés é infundado e sem merecimento. Nenhuma entidade pode se colocar acima dos seus orixas principais.
      Sobre escolhas, vc tem toda razão, elas são sempre suas, Orixa pode influenciar sim, pode indicar um bom caminho, mas se vc não quizer fazer uma determinada coisa, o orixa vai te aceitar e respeitar.
      Será que vc está se sugestionando a seguir e aceitar a prática da Casa em relação a matança? Explico. Muitos médiuns para não ficar em situação desconfortável na Casa ou para não ser discriminado na Casa, aceitam ou se submetem a práticas litúrgicas que no seu íntimo ele mesmos rejeitam, mas por medo ou indução de outros aceitam ou toleram. Neste combate entre vc e seus pensamentos – as vezes- um dos guias ou entidades pode eventualmente se aproveitar desta instabilidade e colocar o médium em situações de constrangimento, exatamente como está acontencendo contigo agora. Pode ser uma forma de testar o médium para ver se ele é de fato leal aos seus próprios conceitos, ou pode ser um espírito mau educado e que precisa ser devidamente orientado e doutrinado para aprender o seu lugar na hierarquia, como dito antes, é recebendo ordens dos seus orixas principais.
      Marcia, eu não posso te falar sobre matança nem como ocorrem os ritos, seria até antiético com a minha religião. Mas te garanto que, no candomblé, este rito é complexo e deve ser feito por quem tem prática neste assunto e conhecimento litúrgico, e mais importante, que essa prática e conhecimento só se aprende fazendo, vendo e entendendo o que é um sacrifício litúrgico. Repito, na umbanda tradicioanl não tem sacríficio, e as Casas que o praticam estão em desacordo com os princípios da umbanda. Portanto o assunto matança nunca deveria ter sido um incomodo para vc se vc estivesse numa casa que mantem as tradições da umbanda. Acho que vc deveria pensar em buscar uma umbanda tradicional e não uma mistura.
      Num dos meus textos eu falei que não queria o candomblé periférico, me referindo a estar fora do núcleo e fora da minha raíz, fora do eixo central. De forma alguma eu me referi a periferia da cidade. Poruqe eu penso que quanto mais afastado do eixo central, ou seja, da raíz da sua cultura, mais longe vc estará de saber qual a sua descendencia e sua origem cultural. Quanto mais na periferia do círculo de informações sobre a sua cultura religiosa, mais misturas e informações desencontradas vc vai encontrar. Me perdoe a dureza, mas quanto mais na borda, na ponta, quanto mais na borda do complexo processo de informações sobre a cultura religiosa, mais lixo encontramos e mais descaracterizações vamos vendo. Portanto o caminho é ir para a raíz, para o centro, para o núcleo, para a origem, porque é lá que vc vai achar o caminho original. Não é uma caminhada simples nem fácil mas é o mais seguro. E não importa se quando vc chegar no núcleo vc perceber que lá se faz assim ou assado ou se vc achar que o núcleo está certo ou errado, o importante é que vc vai estar com a informação vinda de uma fonte segura e limpa e vai ter a oportunidade de conhecer como é feito na tradição e na raíz da sua cultura, se vc vai aceitar ou não é outro assunto. Entendeu a idéia? Eu hoje estou inserido na cultura da minha religião e posso saber que na minha raíz se faz da maneira que ela -a raíz- julga a melhor maneira de fazer, cabe a mim aceitar ou não. Eu aceito e quero passar isso aos meus filhos porque vejo lógica. Este é o meu conselho para vc, axé, Tomeje.

  3. Márcia,

    Acho que vale a pena enfocar o motivo pelo qual o Candomblé pratica rituais com matança de animais. Então vamos lá: primeiramente é importante entender que o Candomblé é uma Religião que cultua a natureza através dos Orixás. Estes, são formas de expressão da energia dos quatro elementos naturais, são também expressões de sentimentos e de emoções.

    Os rituais e a liturgia servem para sacramentar essa troca energética entre os homens e a natureza, através dos seus elementos, sempre na busca do equilíbrio.

    Logo, quando temos fome ou sede, buscamos na natureza elementos para saciarmos nossa necessidade, na busca do equilíbrio.

    Quando estamos doentes, também sacamos da natureza os remédios que possam sanar o mal e reequilibrar nosso corpo.

    Da mesma forma, quando estamos energéticamente deficientes, recorremos aos elementos da natureza na busca do mesmo equilíbrio. Neste caso, nossos rituais, conforme o caso, podem indicar o uso de banhos, oferendas diversas e até o sangue animal. O princípio é o mesmo: o equilíbrio dos seres através dos elementos que compõem a natureza.

    Este princípio faz parte da filosofia que originou a religião. É importante tentarmos entender sem preconceito e sem utilizarmos apenas a ótica judaico-crsitã moderna.

    Aliás, vale frisar que atualmente todas as religiões praticam a matança animal, incluindo-se o judaismo, islã, budismo, etc. As únicas 2 que hoje não utilizam sacrifícios (catolicismo e protestantismo), já o fizeram no passado.

    Um grande abraço.

    Márcio de Jagun

    Abço.

  4. Marcio de Jagun, meu irmao me perdoe o retorno somente agora estive fora, somente retornando as minhas atividades neste mês, agradeço pelo informativo acima, devo frizar que tenho a compreensão, já assisti vários rituais, minha dúvida é realmente esta transição de umbamda para candomble, achei muito serio o comentario do irmaõ Tomeje, que podemos estar sendo testados por guias espirituais sobre nossas convicções, ele também se refere no merecimento do guia.

    Não tenho muito estudo sobre o candomble, mas acredito que como tudo tem sua perfeição ele deve ter sua participação na evolução espiritual e também deve ser um divisor de aguas para os quais levam sua religiao com seriedade.

    Meu irmao vejo muitos tocando Umbanda e sendo cuidados em templos de candomble, fazendo seus ritos, como mesmo lhe falei sou leiga somente busco compreender para pisar em solo seguro.

    Um grande abraço
    MárciA Guerra -SP

  5. Márcia,

    Candomblé e Umbanda são como irmãos. São nascidos do mesmo pai (Brasil) e da mesma mãe (África). E como irmãos, têm personalidades diferentes, cresceram diferentes, tomaram rumos diferentes, embora tenham o mesmo DNA…

    Estas duas religiões chamadas afro brasileiras, possuem rituais e práticas muito distintas.

    É verdade que vemos com muita frequencia seguidores da Umbanda realizando obrigações no Candomblé, mas isso não é uma exigência.

    Já ouvi até absurdos que colocam a Umbanda como Religião menor do que o Candomblé, o que definitivamente não ocorre. Cada qual tem sua força, seu valor e sua capacidade de elevar seus adeptos.

    Entendo que os umbandistas que eventualmente se “cuidam” no Candomblé, são movidos por peculiaridades dos seus Orixás. Percebo que são casos específicos em que os seus Orixás não são cultuados na Umbanda, ora pelas suas qualidades, ora pelos ritos e fundamentos utilizados no seu cuto.

    Um grande abraço e muito AXÉ!

    Márcio de Jagun

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