Meus caros, este material foi retirado do site http://vidademacumbeiro.blogspot.com.br/2008/11/dicionrio-yoruba-portugues-5a-ed.html e será publicado em partes. Pode haver diferenças entre o exposto aqui e outros autores e pesquisadores. Parte 8
àtelésè – sola do pé àtélewó, àtéwó – palma da mão (vd. àtéwó) àti – e (conjunção)
ati – e (preposição)
àtijó – tempo antigo (vd. aiyé baiyé)
àtilende – nascimento (vd. agbesó)
atisun – sono (vd. sisun)
àto – esperma, sêmen
atohunrìnwa – imigrante, estranhoatori – vara pequena usada no culto de oxalá
àtorin – vara de egun
atorunwa – celestial
atotó – calma
atotó a jú gbé rò! – saudação ao orixá omolu e obaluaiê (calma que o médico que vem nos acudir)
atukó – marinheiro atulé – lavrador
àtùpà – lanterna, lampião
auá – nós.
àwa – nós, nosso, nossa
áwa – nós (pronome) (vd. wa)
àwa-nósáwakó – motorista, piloto
àwawi – desculpa
awakò-ofurufú – aviador
awìn – crédito
awó – galinha, couro, pele, rede de pescar
àwò – cor
àwo – prato, louça de barro, travessa de colocar comida (vd. fifè nlá, ábo)
awò – brigar
áwo – culto, fundamento
awo – mistério, segredo (vd. oroijinlé, pajubà, awó)
àwò ara – cor da pele
àwò aro, àwo búlúù– azul (vd. àwo òrun)
àwo búráwùn – castanho
àwodi – gavião, facão (vd. àdá òbe)
àwo dúdú – preto
àwo eléerú – cinzento
àwo elésè àlùkò – roxo
àwo erú – cinzeiro
àwo ewé – verde (vd. aidé)
àwo fàdákà – prata (vd. ide)
àwo funfun – branco
àwogbé, awojíji – espelho
àwo fifè nlá – travessa (de colocar comida)
àwo ìfowó – piaàwojíji – espelho (vd. díí)
àwojo – reunião, encontro (vd. ìpadé)
àwo kékeré – pires
àwoki – velório
awo koto – bacia
àwon – os, as, eles, elas
awò ojú – óculos (vd. iwolulé)
àwokóto – bacia
awón – elas (pronome)
àwon nkan – alguma coisa
àwon nkan títà – artigos (do comércio)
àwo òdodo – amarelo
àwo ojú òrun – azul
àwo orísirísi – cores variadas
àwo òrun – azul (vd. àwò aro, àwo bùlúù)
àwo pako – marrom
àwo pupa – vermelho (vd. pupa, bi èjè)
àworan – estátua, quadro, mapa
àwòran eya ara – anatomia
awori – reino de menor importânncia ao sul de egba
awosanmá – nuvens, nevoeiro, cerração (vd. ikuku)
àwotelé – roupa de baixoàwo wúrà – ouro– ouro (vd. iworó, wúrà)
àwo yélò, àwo òdodo, àwo pupa rúsúrúsú – amarelo
awujale – nome dado ao chefe de jebu
awuje – feijão (vd. èwà, otili)
awun òrun – tartaruga, cágado
awunso – tear (vd. owún, ofí)
awuró – manhã (vd. àárò, ówuró, ran, oro)
axé – assim seja, amém, e/ou força espiritual
axedá – oriki, nome sacerdotal
axexê – cerimônia fúnebre do sétimo dia.
axo – roupa.
axogun – ogã encarregado de sacrificar, segundo regras precisas, animais destinados ao orisá.
ayà – peito
ayabá – orixá feminino, senhora idosa
ayaba – rainha, divindade feminina
ayan – árvore de tronco muito duro que não é derrubada com machado. é consagrada à xangô
àyán – fedor
ayán – barata
àyànmo – destino (vd. odú, kadara)
ayê – céu
ayedéru – travesti ayielè – pombo (vd. eiyelé, erukukú)
àyemo – exame
àyiká – círculo, período (vd. obirikiti)
ayinraré – vaidoso
ayó – felicidade, exaltação, alegria, jogo (vd. alàfia)
ayó – abundância
ayòju – alegria excessiva
àypadá – troca (vd. pada)ayun-abo – ida e volta (vd. lílò)
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Oi tomeje Bom dia ^^ eu estou com muitas duvidas a respeito do ori eu queria saber se temporada alguem jeito de eu entrar em contacto com voce email,numero,facebook,orkut e etc
Obrigado
Anônimo bom dia, o blog ori tem por finalidade esclarecer, dentro dos limites, as dúvidas dos nossos leitores e trazer o máximo possível de informações a cerca da religião e cultura afro. Por este motivo as perguntas postadas aqui são de extrema importancia para este trabalho de informação religiosa. Estes diálogos de perguntas e respostas são lidos diáriamente por centenas de outros leitores e muitos destes com as mesmas dúvidas que vc e assim há uma contribuição mútua entre nós do blog e os nossos leitores. Sobre o seu pedido de uma forma de comunicação direta comigo, espero que vc entenda que não podemos atender em particular porque perderíamos o objetivo do nosso trabalho e estaríamos indo contra a ética religiosa e pessoal. Peço que poste suas dúvidas e com todo prazer e carinho nós tentaremos te ajudar. Grande axé para vc, Tomeje.
Boa Noite Tomeje,
Te acompanhava no blog ocandomble,porém,fiquei afastada uns 5
meses e qdo.voltei vc nao fazia mais parte daquela equipe!!Fiquei
chateada com sua ausência ,pois gostava muito dos textos postados
por vc e da sua maneira especial de esclarecer as duvidas dos novos
adeptos da Religião …hoje consegui seu novo endereço numa postagem
de Dayane…Que bom que vc ainda esta na net !!estaremos sempre aqui,
acompanhando suas postágens e tirando duvidas!
Mucuiu
Pérola, muito obrigado pela visita e seja sempre bem vinda. A minha saída foi devido a falta de tempo para conciliar tantos projetos e tive que escolher um caminho e como eu já vinhda relaizando um trabalho na radio metropolitana junto como Marcio de Jagum no programa ori eu decidi investir neste projeto, que tem dado também grande prazer. Se vc quizer pode acessar ori.net.br e ouvir o programa desta semana. Axé e felicidades, Tomeje.
Oi Tomeje,
Assisti o programa e gostei bastante!!Hoje sou Abia de um
Terreiro de Angola e os blogs e agora a radio serão grandes
parceros nessa minha caminhada…Ahhhh agora te conheço
pessoalmente,bem melhor assim..
Na época do ocandomble vc era apenas filho, com um longo
tempo de iniciado,hoje já abriu sua casa?
Mucuiu
Pérola obrigado pela visita ao programa, toda quarta feira de 21 as 22h nós transmitimos ao vivo naquele endereço. É estranho abrir uma Casa de Axé porque na realidade nós nunca deixaremos de ser filhos, mesmo agora que eu tenho meus filhos, eu continuo sendo filho de uma Casa de Axé. Acho que é exatamente isso que me deixa confortável neste processo de abrir Casa, é saber que eu tenho o meu porto seguro e o socorro da minha Yá. portanto a resposta é sim, eu abri minha Casa de Axe. De que Casa vc é? Aqui no RJ eu só conheço pessoalmente o Bate Folha, que é originária do Bate Folha de Salvador, uma das mais tradicionais Casas de Angola. Axé, Tomeje.
Oi Tomeje,
Muito obrigada pelos esclarecimentos!!Sou da Bahia e estou freqüentando uma casa que descende da Gomeia.Ate breve…
Perola,
Fico muito feliz que vc tenha encontrado uma Casa! Curta este período de “abianato” aproveitando bem todas as oportunidades.
Pergunte tudo, observe tudo, participe de tudo! Claro que os limites lhe serão mostrados…. Mas o importante é vc perceber, dentro de vc, se vc faz parte da Comunidade.
É fundamental observar se vc se integra com essa filosofia proposta. Afinal, o Candomblé, antes de ser uma Religião, é uma filosofia de vida.
Se não houver identificação, nada fará sentido. Ao contrário, vc descobrirá que cada gesto, cada rito, cada parte da liturgia são realmente importantes e fazem sentido.
Um grande abraço e muito AXÉ!
Boa Noite Márcio,
Mto.grata pelas suas palavras!Gostaria de esclarecer uma duvida:existe a possibilidade de uma pessoa(de Oxalá)participar dos ritos finais de feitura de um barco e pedir para parar o ritual por se tratar de uma criança de sete anos e no rito final(nao sei o nome)pedir para parar??E se isso realmente ocorreu esta criança que ficou no ronco,cumpriu quase todos ps. Preceitos menos a rasparem,participando inclusive da festa de saída dos isso seria uma iniciada?
Espero ter sido clara,aguardo sua resposta…
Mucuiu
Pérola, é bem complicado falar de certas coisas, mas… Ofato de alguém ser de Oxalá – ou de qualuqer outro orixa – não dá a pessoa qualquer respaldo para parar uma cerimonia, principalmente uma iniciação, que no meu entendimento já deveria ter sido muito bem vista no jogo de búzios e muito bem combinada/acertada com os pais desta criança. Temos, infelismente, pessoas que acham que o candomblé é um pacto demoníaco e por este motivo não deve ser realizado (a iniciação) em crianças, que na cabeça destas pessoas, ficariam subnetidas ao poder do mau. Entende? São conceito de quem não viveu a religião na sua plenitude e que na realidade não gostam da religião. Não sei se é este o caso desta pessoa. Mas analisando suas palavras, há nelas um monte de questões conflitantes. Se o zelador(a) aceitou não iniciar a criança e deixou de lado a suas convicções de jogo -como falei antes-, ele deveria aceitar a decisão na íntegra e não levar a criança para sala, afinal de contas ela não foi iniciada. Levar a criança para sala sem cumprir os oros de uma iniciiação deixa margem para dúvias. Mas uma outra coisa me chamou atenção. Um assunto desta gravidade é sempre tratado com toda discrição e deve sempre ficar restrito ao roncó. Neste caso, onde alguém de fora (vc) ficou sabendo deste assunto íntimo, está claro que a hierarquia da Casa está quebrada e falida. Talvez seja bom este zelador(a0 rever seus conceitos e rever aqueles que estão ao lado dele, afinal os segredos de roncó devem ser invioláveis. Grande axé e felicidades, Tomeje.
Oi Tomeje,
Sei que trata-se de um assunto delicado,porém estou tentando esclarecer pelo menos o que aconteceu naquela época.quem pediu para parar o ritual foi o próprio que autorizou o mesmo (junto com a Mae)da criança na época com sete anos durante um tempo ficou tudo adormecido em sua mente.Qdo..as lembranças voltaram tentou encontrar respostas e o que soube foi que o pai de santo voltou para sua terra e deixou as quartinhas por conta de um filho (do mesmo barco)que jogou tudo fora e “virou”evangélico !!As tais lembranças voltaram aos poucos, a época ela ficou recolhida,passou por diversos ritos e a ultima coisa que lembra e de uma quebra de joelho,depois disso uma festa bonita com todos dançando com roupas lindas.Por isso perguntei se ela teria sido iniciada ou nao.Mais uma vez muito obrigada pela sua atenção !!
Perola esta histpria está consfusa mesmo. Como assim o zelador “voltou para sua terra”? Ele não tinh auma Casa de Axé fixa? Nas iniciações no candomblé os Yawo tem um conunto de objetos bemmairoes que “quartinhas”, tem assentamentos e vários outros objetos. Mas pensemos o seguinte: Uma iniciação começa com os ebós de limpeza, e termina 03 meses depois do dia da saída. A raspagem da cabeça é o rito fundamental e é partir dele que os demais ritos serão feitos, se alguém não passou pela raspagem provavelmente ela também não passou pelos demias ritos, afinal seria um contrasenso. A iniciação de um adulto já é uma tarefa complexa e delicada porque trata de vários assuntos como dedicação, amor pelo orixa e pela religião, medos, inseguranças, dúvidas e muitos outros sentimentos. A iniciação de uma criança é ainda mais complexo porque a criança (em geral) entra por necessidade, e esta necessidade deve ser extremamente bem vista no jogo e muito bem definida com o orixa da criança e esta necessidade de ser iniciada deve ser confirmada até por outros zeladores ou pelos mais velhos da Casa de Axé se houver dúvidas. Se todas estas etapas foram cumpridas e a criança está recolhida, eu acho impossível um zelador de fato e de direito parar a iniciação por causa de um orixa que “””pediu””” para parar. Ou o zelador confia no que foi dito no jogo ou ele não é de fato um zelador e está com medo. Portanto a minha posição é de que a pessoa não foi iniciada, precisa passar pela iniciação e buscar o seu axé. Ms o mais simples de tudo é ir num bom jogo de ve o que o jogo diz. Axé e felicidade, Tomeje.
Mucuiu Tomeje,
Confusa e pouco……o tal pai de santo havia montado um galpão ao lado da casa da pessoa que diz que pediu pra parar com o rito,sei lá se arrependeu da decisão…a criança foi recolhida,dormiu na esteira,teve alimentação especial,sem talheres e passou por alguns ritos …e quem pediu pra parar foi o responsável e nao o orixá.Nesta estoria existem mtas.informações desconexas que nao batem…este pai de santo foi levado para Sp a pedido do padrasto da criança, o mesmo que autorizou e diz que pediu pra parar em determinado momento ,porém os outros do barco concluíram tudo,o terreiro dele ficava bem longe de Sp.Como vc mesmo falou o melhor e um jogo esclarecedor e talvez um recomeço.Mto.obrigada e Mto. Axe pra vc tb!
O
Baba, Tomeje. Passando para divulgar um site onde publicaram uma coleção de livros sobre a História Geral da África. Para quem gosta de adquirir novos conhecimentos é uma ótima pedida. Detalhe: gratuito. Asè!
http://www.pordentrodaafrica.com/cultura/para-aprender-conheca-e-tenha-em-casa-a-serie-de-8-volumes-da-historia-geral-da-africa